terça-feira, 19 de junho de 2012

Asfalto fácil

As empresas de pavimentos no Brasil desenvolveram um aditivo que retarda o tempo de cura do asfalto. O produto já é comercializado e promete tornar a aplicação mais prática e eliminar grande parte do desperdício decorrente da secagem rápida do material.

Uma das inovações apresentadas na 42ª Assembleia da Assemae, na qual, o vereador Carlinhos esteve presente foi o Asfalto Fácil, que visa facilitar as operações tava -buracos. A pavimentação convencional é feita com o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), uma mistura de pedriscos, pó de pedra e concreto asfáltico de petróleo trabalhado a 170° nas usinas. Essa massa é levada ainda quente para a aplicação na obra, mas durante o percurso ocorre a perda de temperatura, esfarelando o asfalto e inviabilizando a sua aplicação. Com o uso dos novos aditivos é possível estocar o asfalto por períodos superiores há um ano.
Aplicação do asfalto
A AsfaltecPav, empresa de pavimento catarinense, é responsável pelo desenvolvimento do “Asfalto Rápido” que já utiliza o aditivo. Segundo o Gerente comercial da empresa, Gerson Gorzoni, o produto traz a vantagem de permitir a liberação imediata do trânsito após reparos na pista e poder ser aplicado em qualquer condição climática, inclusive em buracos com água.
“O aditivo permite que o manuseio do asfalto seja feito em temperatura ambiente o que facilita o trabalho do aplicador, dando mais agilidade ao processo. Com duas pessoas é possível cobrir uma grande área de reparo e o assentamento é feito pelo próprio tráfego de veículos na via, isso traz uma economia operacional grande considerando que o custo do uso do aditivo encarece o asfalto em até 15%”, explica Gorzoni.
O “AsfaltoFácil” da Único pavimentos tem características similares ao concorrente, mas a empresa aposta na comercialização do produto no varejo para reparos em condomínios, ruas não-publicas e estacionamento. “A fácil aplicabilidade e a capacidade de estocagem permite a popularização do uso do asfalto em reparos de qualquer porte”, afirma o diretor da empresa e responsável pelo desenvolvimento do projeto, Jorge Coelho.

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