sexta-feira, 1 de julho de 2011

Caxias serve como modelo na área ambiental

  

Carlinhos é Presidente da comissão

O município de Caxias do Sul tem sido reconhecido pela busca de alternativas para a questão do recolhimento e descarte do lixo. Com 430 mil habitantes (IBGE), a cidade produz 410 toneladas/diárias de resíduo domiciliar. Desse total, 70 toneladas são seletivos. À procura de iniciativas bem-sucedidas para Novo Hamburgo, a Comissão de Meio Ambiente, integrada pelos vereadores Luiz Carlos Schenlrte (presidente), Matias Martins (relator) e Gilberto Koch (secretário), reuniu-se na manhã desta quarta-feira, dia 29, com o Secretário do Meio Ambiente de Caxias do Sul, Adelino Teles, e com o diretor-geral da pasta, Nerio Jorge Susin. Dos projetos expostos no encontro na sede da secretaria (SEMMA) em Caxias, a Coleta Mecanizada foi o que mais empolgou o grupo hamburguense. Os parlamentares estudam propor medida semelhante em Novo Hamburgo.
O sistema adota dois tipos de contêineres: um para lixo orgânico (verde) e outro para resíduo seletivo (amarelo). Ao todo, são quase mil equipamentos. Os integrantes da Comissão de Meio Ambiente verificaram que os recipientes se encontram em locais estratégicos em várias ruas da cidade. Nerio Susin relatou que o material é metalizado e lacrado, não ocorrendo infiltração da água da chuva e propagação de mau cheiro.
Segundo dados do governo caxiense, com a medida, houve aumento de 100% no volume de resíduo seletivo coletado na região central. O recolhimento é realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), empresa pública que utiliza caminhões adaptados. Nesses veículos é feita a limpeza e esterilização dos recipientes coletores. Os resíduos são levados a associações de recicladores. Para o vereador Carlinhos, essa iniciativa poderia resolver o problema da coleta de lixo reciclável, sendo um estímulo à população.

INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS
Para manter Caxias do Sul limpa, o que inclui coleta, armazenamento, podas, de acordo com Teles, são necessários R$ 48 milhões por ano. Além da coleta de lixo mecanizada, implementada em 2007, foram abordados outros projetos ambientais de Caxias do Sul: a implantação da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Rincão das Flores em substituição ao Aterro Sanitário São Giácomo, e o sistema de devolução de lâmpadas fluorescentes em 22 lojas licenciadas. Também está em estudo no Município um projeto que prevê uma usina de incineração de resíduos. Adelino Teles vai viajar neste fim de semana para a Europa para verificar projetos bem-sucedidos nesta área. "O que é bom deve ser copiado", afirmou. A Coleta Mecanizada, que abrange 30% da cidade, é resultado de pesquisas realizadas na Itália.
Questionado sobre os custos da incineração,Teles disse que o valor a ser gasto não inviabilizaria a operação. Dados da SEMMA indicam que o custo do Município seria em torno de R$ 50 por tonelada. Esse valor, de acordo como secretário, é R$ 20 inferior ao pago à Codeca para o serviço de coleta e armazenamento.
Segundo o secretário, mesmo que o sistema de incineração, iniciativa desenvolvida por uma empresa francesa em São José dos Campos (SP), não seja implantado em Caxias, a CTR de Rincão das Flores tem capacidade de armazenamento para os próximos 100 anos.
Carlinhos presidente da Comissão de Meio Ambiente, buscou informações sobre as podas das árvores, o descarte do lixo eletrônico e a recuperação dos arroios. Assim como Novo Hamburgo, Caxias está ampliando sua rede coletora. Atualmente, o município da Serra conta com 25% de esgoto tratado. Teles declarou que os arroios, quatro pequenas bacias, estão sendo despoluídos e ao longo deles foram feitos troncos coletores que conduzem às estações de tratamento.
FONTE: TV Câmara NH

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